O Fantasiar metapsicológico do psicanalista e aquele do escritor criativo: semelhanças e distinções

Autores

  • Osvaldo Costa Martins Universidade Federal do Ceará
  • Ricardo Lincoln Laranjeira Barrocas Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2012v18n3p458

Palavras-chave:

-

Resumo

Abordamos aqui o que Freud chamou de fantasiar (Phantasieren) em relação, ora à metapsicologia – considerada como seu trabalho epistemológico por excelência –, ora à produção literária do escritor criativo. Discorremos sobre algumas semelhanças e distinções entre as duas atividades, assim como sobre sua relação com o desejo. A primeira tem um caráter científico e implica o que Freud chamou de especulação. Mediante o pensamento de Paul-Laurent Assoun, mostramos como ela está aliada às objetividade e racionalidade científicas que, por sua vez, diferem do que poderia constituir o irracionalismo de uma autonomização da fantasia. Trata-se, então, de uma realização indireta do desejo. A segunda atividade é considerada como imaginativa, criativa e autobiográfica. Nesse caso, a realização do desejo é direta.

 

 

 

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Biografia do Autor

Osvaldo Costa Martins, Universidade Federal do Ceará

Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará.

Ricardo Lincoln Laranjeira Barrocas, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Psicologia pela Universidade Paris 13 (Professor do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará)

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Publicado

2013-06-05

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos