Você não fala sobre o Clube da Luta: diálogos entre cinema e psicanálise

Autores

  • Gustavo Caetano de Mattos Mano Mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS, especialista em Atendimento Clínico pela Clínica de Atendimento Psicológico da UFRGS, pesquisador no Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política (Lappap), psicólogo
  • Amadeu de Oliveira Weinmann Professor do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia do Instituto de Psicologia da UFRGS.

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2013v19n2p214

Palavras-chave:

psicanálise, cinema, Clube da Luta, adolescência

Resumo

Neste ensaio, utilizamos o filme Clube da Luta (1999), dirigido por David Fincher, para explorar as intersecções entre cinema e psicanálise. Buscamos entender o que leva Clube da Luta a fazer marca em nossa cultura, trabalhando com a hipótese de que o filme enuncia algo da adolescência, que desponta como um dos traços mais proeminentes dos modos de subjetivação contemporâneos. A adolescência, tomada como um tempo constituinte do sujeito, se expressa pelo ensaio de uma posição autoral que, entretanto, muitas vezes acaba indefinidamente postergada pela própria configuração da cultura. Nesse sentido, interrogamos a dificuldade de produzir uma marca simbólica singular diante do Outro como mola da angústia que atravessa a narrativa de Clube da Luta e aprisiona os sujeitos contemporâneos à condição de adolescentes.

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Publicado

2013-11-28

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos