The politics behind the sound: an analysis of rap music as a political narrative of the black resistance movement
Keywords:
Culture. Hip Hop. Narratives. Politics. Race.Abstract
ABSTRACT
This article aims to understand a part of the hip hop culture and movement that was once marginalized and stigmatized, thus bringing a special look to young peripheral blacks and the possibility of emanating their voices and recognition. The main objective of the study is to understand rap as a political narrative that strengthens the black resistance movement; this narrative occurs as a political-social challenge. It strengthens the identity of the black descendant and serves as an expression of the black resistance movement. For this understanding, it was necessary to understand the figure of the narrator, as Walter Benjamin does in The Storyteller (1985), and bibliographic research, in addition to the presentation of some rap songs and poetry for the desired understanding, through a brief analysis of these. Besides, we sought to highlight theoretical perspectives that emphasize Brazilian society and the position of blacks within it. Thus, it was possible to understand the Movement as a new and daring political subject in the everyday public sphere of the periphery; and, rappers (MCs) as urban narrators, whose lyrics demonstrate their experiences in public-political life, daily life, and other forms of manifestation, incentives, and demands. The Movement's art gives young people their valuations and their periphery while carrying information and knowledge in the substitution of physical violence for the power of words and ideas.
Downloads
References
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. In: RIBEIRO, Djamila (coord.) Feminismos plurais. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
AMARAL, S. O rap, a revolução e a educação – do Bronx à Primavera Árabe. Ide. Pepsic. [online]. vol.36 no. 56. São Paulo jun. 2013.
ANDRADE, E.N. Movimento Negro Juvenil: um estudo de caso sobre rappers de São Bernardo do Campo. 1996. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
ARRUDA, Daniel P. Cultura Hip-Hop e Serviço Social: a arte como superação da invisibilidade social da juventude periférica. 2017. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.
BARROCO, M. L. S. Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do profeto ético- político. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 2011, p. 205 – 218, n. 106, abril/junho de 2011.
BENJAMIN, W. O narrador. (S.P. Rouanet & J.M. Gagnebin, trads.). In: Magia e técnica, arte e política - ensaios sobre literatura e história da cultura. (Obras escolhidas, v.01). São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
BENJAMIN, W. O narrador.(J.L. Grünnewald, trad.). In: W. Benjamin. Textos escolhidos - Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jüergen Habermas. (pp.57-74). São Paulo: Abril Cultural, 1983.
BENJAMIN, W. (1986). "Experiência e pobreza." (C. Souza, trad.). In: W. Benjamin. Documentos de cultura, documentos de barbárie. (pp.195-198). São Paulo: Cultrix/EDUSP.
BOBBIO, N.; Matteuci, N.; Pasquino, G. Dicionário de política. (C. C.Varriale et al., trads.). (v.02). Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.
BORRI, Giovanna Teixeira. Hip-Hop: Movimento Político-Cultural de resistência da juventude da periferia e sua inserção nos saraus. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.
CARRIL, L.F.B. Quilombo, favela e periferia: a longa busca da cidadania. Tese (Doutorado em Geografia Humana). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
CASTORIADIS. As encruzilhadas do Labirinto VI – Figuras do Pensável. Trad. Eliana Aguiar. Rio De Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
CERRUTI, Marta Quaglia. O jovem e o rap: ética e transmissão nas margens da cidade. Tese (Doutorado em Psicologia). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
COSTA, R. C.; MENEZES, J. A. Os Territórios de Ação Política de Jovens do Movimento Hip-Hop. Revista Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 6, n. 24, p. 199-215, dezembro de 2009.
DALAL, F. Race, colour and the processes of racialization – new perspectives from group analysis, Psychoanalysis and Sociology. Hove & New York: Brunner-Routledge, 2002.
DIAS, L.; GAMBINI, R. Outros 500: uma conversa sobre a alma brasileira. São Paulo: Editora Senac, 1999.
DIÓGENES, G. Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e o movimento Hip Hop. São Paulo: Annablume / Fortaleza, Secretária da Cultura e Desporto, 1998.
FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Minas Gerais: Editora UFJF, 2010.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Bahia: Editora Edufba, 2008.
GOHN, Maria da Glória. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saude soc. [online]. 2004, vol.13, n.2, pp.20-31. ISSN 1984-0470.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
HENDERSON, Errol. Navigating the Muddy Waters of the Mainstream: Tracing the Mystification of Racism in International Relations. In: Rich, Wilbur (ed.) The State of the Political Science. Discipline: An African-American Perspective. Philadelphia, PA. Temple University Press, 2007.
HERSCHMANN, M. O funk e o hip-hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.
HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
KEHL, Maria Rita. Radicais, Raciais, Racionais: a grande fratria do rap na periferia de São Paulo. São Paulo Perspec. vol.13 no.3 São Paulo July/Sept. 1999.
LAFER, C. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
LEAL, S. J. M. Acorda hip-hop! : despertando um movimento em transformação. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007. (Tramas urbanas).
LOURENÇO, Mariane Lemos. Arte, cultura e política: o Movimento Hip Hop e a constituição dos narradores urbanos. Psicol. Am. Lat. [online]. 2010, n.19, pp. 0-0. ISSN 1870-350X.
NOVAIS, F.A. Condições da privacidade na colônia. In: SOUZA, L.M. (Org.). História da vida privada no Brasil – v.1: Cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. pp. 13-39.
RIBEIRO, R.I. Identidade do afro-descendente e sentimento de pertença a networks organizados em torno da temática racial. In: BACELAR, J.; CAROSO, C. (Org.). Brasil: um país de negros? Rio de Janeiro & Salvador: Pallas / CEAO, pp. 235-252, 1999.
SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil. A trilha do círculo vicioso. São Paulo: Ed. Senac, 2001.
SCANDIUCCI, Guilherme. Cultura Hip Hop: um lugar psíquico para a juventude negro-descendente das periferias de São Paulo. Imaginário. v.12 n.12 São Paulo jun. 2006.
SILVA, J.C.G. Arte e educação: a experiência do movimento Hip Hop paulistano. In: E.N. ANDRADE, (Org.), Rap e educação, rap é educação. (pp.23-38). São Paulo: Summus. 1999.
SILVA, Roberto Antônio de Souza da. MH2O - o movimento hip-hop organizado em Fortaleza. UFRJ – 1998 – Dissertação.
SUAREZ, Rosana. Nota sobre o conceito de Bildung (formação cultural). Kriterion vol. 46 no.112 Belo Horizonte Dec. 2005.
THOMPSON, Debra. Through, Against and Beyond the Racial State: The Transnational Stratum of Race. Cambridge Review of International Affairs 26 (2013): 135.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Submeto(emos) o trabalho apresentado, texto original, à avaliação da Revista do ICH, e concordo(amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora PUC Minas, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à Editora. Declaro ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado e o(s) autor(es), empresas, instituições ou indivíduos.
I (We) submit the presented article, an original text, to the evaluation of the Revista do ICH, and agree that its referring copyrights will become the exclusive property of the PUC Minas Publishing House, with any reproduction, either in full or in part, being forbidden in any other form or means of printed or electronic communication without the request for prior necessary written authorization to be obtained from the said Publishing House. I (We) also declare that there is no conflict of interests between the subject matter and the author (s), companies, institutions or individuals.