Perspectivas estéticas em o filho do pescador, de teixeira e souza: o romance-folhetim como mídia

Autores

  • Noêmia Coutinho Pereira Lopes Unimontes
  • Maria Generosa Ferreira Souto Unimontes

Palavras-chave:

folhetim. Teixeira e Souza. fazer literário.

Resumo

Este artigo postula discutir perspectivas estéticas do romance-folhetim “O filho do pescador”, de Teixeira e Sousa, uma mídia impressa a serviço da construção de um perfil para o leitor do final da primeira metade do século XIX. Ao apresentar ao público uma narrativa carregada de digressões, peripécias, redenção e moral dos fatos, Teixeira e Sousa oportunizou a jovens, semi-letrados e mulheres o contato e o gosto pela leitura literária, através da mídia-jornal, linguagem de fundamental importância naquele período, pelo fácil acesso de alcançar o texto. O folhetim trouxe à tona a liberdade de criação e do fazer literário com função comercial, tornando o autor conhecido pelo público leitor do século XIX. Com isso, é válido indagar por que Teixeira e Sousa encontra-se sem voz que ecoa no cânone literário? Estaria a obra necessitando de uma revitalização junto aos manuais de literatura, não como o precursor do Romantismo no Brasil e sim como um romance-folhetim de sucesso? Para essa análise, utilizaremos os postulados de Marlyse Meyer e Mônica Yumi Junzenji, em torno da estrutura do folhetim, da cultura impressa e da educação da mulher no século XIX.

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Biografia do Autor

Maria Generosa Ferreira Souto, Unimontes

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC SP. Docente da Unimontes.

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Publicado

2013-12-02