Ética, Mística e Espiritualidade: Agostinho entre nós

Autores

  • Sílvia Maria de Contaldo Puc Minas

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-3425.2019v4n7p42-50

Palavras-chave:

Agostinho, cartas, conhecimento, diálogo, sujeito

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar, no âmbito do pensamento de Santo Agostinho, a possível  conjunção  entre a razão e a fé no trato de questões que respondem a inquietações de matiz próprias do universo filosófico. Especificamente buscou-se tratar esse tema  na (re)leitura da carta CXX, dirigida a Consencio, por volta do ano 410 dC. Também é intenção apresentar a originalidade de Agostinho para, valendo-se do gênero epistolar, discutir e refletir sobre diferentes assuntos, sempre a enfatizar o valor da argumentação que se apoia no exercício dialógico. Verifica-se que o propósito de Agostinho, muitas vezes, não é demonstrar a verdade, mas  demonstrar a possibilidade de alcançá-la, mediante um empenho investigativo que não deixa de lado a dimensão da fé. Antes, toma-a como componente do universo de conhecimento que também é universo de formação do sujeito em suas múltiplas dimensões.

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Publicado

2020-03-03

Como Citar

CONTALDO, Sílvia Maria de. Ética, Mística e Espiritualidade: Agostinho entre nós. Virtuajus, Belo Horizonte, v. 4, n. 7, p. 42–50, 2020. DOI: 10.5752/P.1678-3425.2019v4n7p42-50. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/virtuajus/article/view/22659. Acesso em: 3 set. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Ética, Dignidade Humana e Direitos Sociais