HANNAH ARENDT E A DEFESA DO SISTEMA DE CONSELHOS

  • José João Neves Barbosa Vicente Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Palavras-chave: Democracia; Hannah Arendt; Participação política; Partidos políticos; Sistema de conselhos.

Resumo

Em suas reflexões sobre a política, desde seu esforço no intuito de compreender o “fenômeno totalitário” que, de um modo geral, destruiu a própria “política”, Hannah Arendt sempre defendeu a liberdade e a participação política ativa e efetiva de todos os cidadãos, por isso criticou e condenou todo e qualquer sistema político capaz de eliminar ou diminuir os espaços públicos onde os homens possam manifestar sua liberdade através de ação e do discurso na presença de seus pares. Essa crítica não incidiu apenas sobre os regimes totalitários, mas também sobre a democracia representativa que, para ela, ainda não se constituiu em um governo onde todos têm, de fato, a oportunidade de participar de forma ativa e efetiva nos assuntos públicos. Essa realidade, para Hannah Arendt, somente é possível em um governo baseado no sistema de conselhos. Assim, o objetivo primordial deste artigo é analisar e apresentar, ainda que de modo introdutório, alguns argumentos utilizados por ela em defesa do sistema de conselhos.

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Biografia do Autor

José João Neves Barbosa Vicente, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Professor de Filosofia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Possui graduação e mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia. Editor da Griot : Revista de Filosofia. E-mail: josebvicente@bol.com.br.

Publicado
29-12-2021
Como Citar
Vicente, J. J. N. B. (2021). HANNAH ARENDT E A DEFESA DO SISTEMA DE CONSELHOS. Sapere Aude, 12(24), 342-352. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n24p342-352
Seção
ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER