DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autores

  • Flávio Ricardo Manzi PUC-Minas
  • Carolina Rebello Alves

Resumo

A displasia cemento-ósseo florida é uma lesão assintomática fibro-óssea, na qual há a substituição de tecido ósseo por tecido conjuntivo fibroso e, posteriormente, com a maturação da lesão, deposição de material mineralizado (cemento e osso) até atingir a fase final, o qual as trabéculas individuais e a massa de cemento e osso fundem-se, formando grandes massas lobulares. Aparece nas áreas dentadas dos maxilares. Sua etiologia ainda não está bem definida e geralmente não é necessária nenhuma forma de tratamento, exceto nas lesões mais agressivas e sintomáticas. Possui predileção por paciente do gênero feminino, melanoderma de meia idade. Radiograficamente, a lesão apresenta três aspectos: primeira fase de lise óssea proporcionando rarefação óssea periapical (radiolúcido), segunda fase ou cementoblástica caracterizada pela deposição de material mineralizado proporcionando uma imagem mista e fase final com grandes massas radiopacas. A biópsia é contraindicada para evitar infecção de difícil tratamento. Será descrito o caso clínico de uma mulher negra de 46 anos de idade, que procurou a Clínica de Radiologia a pedido do periodontista, para a realização de exames radiográficos. Após esses exames e o exame de vitalidade pulpar foi diagnosticada a displasia cemento-óssea florida. Como tratamento, foi instituído o acompanhamento radiográfico e raspagem supragengival, devido à presença de gengivite.

Descritores:

 

 

Diagnóstico por imagem; Doenças maxilomandibulares, Doenças ósseas

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Publicado

2010-05-07

Como Citar

Ricardo Manzi, F., & Rebello Alves, C. (2010). DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA: RELATO DE CASO CLÍNICO. Arquivo Brasileiro De Odontologia, 3(1), 25–31. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/Arquivobrasileirodontologia/article/view/1194