Prevalência de hipoplasia de esmalte em escolares das redes pública e privada em boa vista – Roraima

Autores

  • Sabrina Gonella Universidade do Estado do Amazonas / UEA, São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.
  • Chaiana Piovesan São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.
  • Gabriela Azevedo Vasconcelos Cunha Bonin São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência de hipoplasia de esmalte em escolares de 8
e 9 anos de idade além de avaliar a associação das hipoplasia de esmalte com gênero, presença de lesão
de cárie e doenças sistêmicas na infância e indicadores socioeconômicos. Material e método: A pesquisa
foi realizada em 493 escolares, na faixa etária de 8 e 9 anos, de ambos os gêneros. Os participantes foram
examinados nas escolas, publicas e privadas, em ambientes claros, com auxílio de lanterna, quando
necessário utilizando espátulas de madeira, gaze e roletes de algodão (para limpeza e isolamento do
elemento dentário), espelhos clínicos e sonda OMS para a avaliação dos primeiros molares permanentes
e incisivos centrais. Na avaliação da presença de defeitos de esmalte, foi utilizado o índice DDE, e
avaliação de lesões de carie foi utilizado o ICDAS e para dentes restaurados o ICDAS/CARS. Resultados:
A prevalência de hipoplasia encontrada foi de 18,56%, houve a presença de lesões de carie em menor
número. Observamos que não houve associação com relação ao gênero; e os indicadores
socioeconômicos mostraram nesta pesquisa, uma prevalência em crianças de baixa renda, logo podemos
afirmar que são mais propícias às doenças de um modo geral. Conclusão: hipoplasia de esmalte está
relacionada a alguns fatores, como as condições socioeconômicas da população, baixo peso ao nascer,
picos de febre na infância além de problemas asmáticos, sendo ocasionado na presença doenças, ou
alterações no período de formação dos dentes.

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Biografia do Autor

Sabrina Gonella, Universidade do Estado do Amazonas / UEA, São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.

Possui graduação em odontologia pela Faculdade do Amazonas (2007). Especialista em odontopediatria - UEA (2008) . Atualmente cursando Mestrado em Odontopediatria -SLmandic -SP.

Chaiana Piovesan, São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.

É Professora de Odontopediatria e Saúde Coletiva da Faculdade São Lucas, Porto Velho-RO. Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Maria,Especialização em Saúde Coletiva pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão, Mestrado em Ciências Odontológicas, área de concentração Odontopediatria pela Universidade Federal de Santa Maria, Doutorado em Ciências Odontológicas, área de concentração Odontopediatria pela Universidade de São Paulo (FOUSP-SP) e Pós-Doutorado em Odontologia Social também pela FOUSP-SP. Foi professora do curso de odontologia do Centro Universitário Franciscano - Santa Maria - onde participou do Programa Nacional de Reorientação dos Profissionais da Saúde (Pró-Saúde), foi tutora do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) e foi integrante do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Odontologia. 

Gabriela Azevedo Vasconcelos Cunha Bonin, São Leopoldo Mandic - Campinas / Área de Odontopediatria.

Possui graduação em Odontologia pela Universidade de Ribeirão Preto, Mestrado em Odontopediatria pelo CPO São Leopolodo Mandic e Doutorado em Odontopediatria pela FOUSP. Atualmente é professora assistente da disciplina de Odontopediatria do CPO São Leopoldo Mandic e UNIARARAS; professora coordenadora da especialização e aperfeiçoamento do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic e professora do curso de mestrado em Odontopediatria do CPO São Leopoldo Mandic. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Odontopediatria.

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Publicado

2017-05-04

Como Citar

Gonella, S., Piovesan, C., & Bonin, G. A. V. C. (2017). Prevalência de hipoplasia de esmalte em escolares das redes pública e privada em boa vista – Roraima. Arquivo Brasileiro De Odontologia, 10(1), 32–39. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/Arquivobrasileirodontologia/article/view/14911