Tratamento cirúrgico de fratura da cabeça de mandíbula com parafusos bicorticais: relato de caso
Resumo
Fraturas da cabeça de mandíbula são, dentre todas as fraturas faciais, as que apresentam as maiores
controvérsias em relação à conduta. A condição sistêmica do paciente, a localização, o grau de
deslocamento da fratura, amplitude de abertura bucal e alteração da oclusão são alguns fatores que
influenciam quanto à decisão do tratamento conservador ou cirúrgico. Dor, limitação dos movimentos
mandibulares, oclusão dentária alterada e assimetria facial são sinais e sintomas que indicam fratura
condilar. O tratamento cirúrgico consiste na redução cirúrgica da fratura e posterior fixação por meio
do uso de mini placas e/ou parafusos de titânio. O objetivo neste trabalho é relatar o caso de um
paciente que apresentava fratura de parassínfise direita associada à fratura de cabeça de mandíbula
esquerda, apresentando os movimentos excursivos de mandíbula limitados, dor em função, oclusão
dentária alterada e equimose em região mentoniana. Devido ao tipo de fratura e à condição sistêmica
da paciente, optou-se pela redução aberta das fraturas e fixação interna estável. Após doze meses de
acompanhamento, paciente apresenta melhora satisfatória tanto clínica quanto funcional,
demonstrando a eficácia do tipo de tratamento e técnica escolhidos.