Análise da concentração de fluoretos em águas minerais disponíveis no Rio de Janeiro

Autores

  • Luciane Monte Alto Seabra Universidade Estácio de Sá

Resumo

Nos últimos anos, pode-se notar um consumo de água mineral industrializada contínuo e crescente. Estes produtos apresentam fluoreto, podendo apresentar variações da sua concentração, fazendo com que os seus benefícios, possam resultar em consequências negativas, favorecendo o surgimento da fluorose dentária ou a carência de ingestão de fluoretos. O objetivo do presente estudo foi analisar a presença de fluoreto em águas minerais comercializadas na cidade do Rio de Janeiro e verificar se a quantidade de fluoreto presente corresponde aos valores informados nos rótulos fornecidos pelos fabricantes. A concentração de fluoreto foi medida com o uso de um eletrodo íon seletivo específico para fluoretos. Os resultados mostraram que a média da quantidade de fluoretos foi de 0,29 ppm F¯ com intervalo entre 0,10 e 0,74ppmF¯. Nenhum dos valores encontrados correspondeu à quantidade descrita no rótulo, com variações de -0,5% a 11%. Com exceção de uma das amostras, os resultados mostram que a quantidade de fluoreto encontrada está abaixo daquela ótima recomendada para contribuir para a prevenção da doença cárie.

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Biografia do Autor

Luciane Monte Alto Seabra, Universidade Estácio de Sá

Possui graduação em Odontologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1990), Mestrado em Odontopediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e Doutorado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004). Atualmente é professora da disciplina de Odontopediatria e coordenadora do projeto de extensão em Odontopediatria da Universidade Estácio de Sá.Tem experiência na área de Odontopediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: Fluoretos, Prevenção, Esmalte dentário e Promoção de Saúde.

Departamento de Odontopediatria/Faculdade de Odontologia

 

Publicado

2014-03-19

Como Citar

Seabra, L. M. A. (2014). Análise da concentração de fluoretos em águas minerais disponíveis no Rio de Janeiro. Arquivo Brasileiro De Odontologia, 9(1). Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/Arquivobrasileirodontologia/article/view/4970