A CAVERNA DE PLATÃO EM TRÊS ATOS

Autores

  • Natalia Costa Rugnitz Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n17p303-308

Palavras-chave:

Conhecimento. Ignorância. Modelo. Cópia.

Resumo

O texto que segue tem como objetivo ensaiar uma reconstrução dramática da Alegoria da Caverna, presente no sétimo livro da República de Platão. Proporemos uma divisão em três atos, sendo o primeiro composto pela descrição (i) do lugar da encenação como uma prisão e (ii) a condição das personagens como prisioneiros; o segundo, composto pela descrição (i) da instância de libertação de um dos cativos e (ii) dos avatares do caminho para fora da caverna por ele percorrido; o terceiro, composto pela descrição do processo que leva à volta à caverna. Proporemos, nesta base, um esboço do arco de transformação da personagem do prisioneiro liberado na sequência (i) prisioneiro, (ii) liberto, (iii) sujeito esclarecido, (iv) redentor e, finalmente, (v) mártir. Sugeriremos a existência de (i) dois pontos de giro da trama e (ii) dois deus ex machina, procurando destacar o caráter trágico da construção.

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Biografia do Autor

Natalia Costa Rugnitz, Unicamp

Licenciada en Humanidades - Filosofía (Universidad de Montevideo, Uruguay, 2010)

Mestre em Filosofia Antiga (Unicamp, 2012)

Doutoranda em Filosofia Antiga (Unicamp, 2014-atual)

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Publicado

2018-07-13

Como Citar

Costa Rugnitz, N. (2018). A CAVERNA DE PLATÃO EM TRÊS ATOS. Sapere Aude, 9(17), 303–308. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n17p303-308

Edição

Seção

COMUNICAÇÕES/COMUNICATIONS