PÓS-MODERNIDADE OU HIPERMODERNIDADE? O SUJEITO CONTEMPORÂNEO SOB A ÓTICA DE LIPOVETSKY E BAUMAN
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n18p351-371Palavras-chave:
Lipovetsky. Bauman. Modernidade. Sujeito. Pós-modernidadeResumo
Este artigo tem por objetivo avaliar como o conceito de sujeito na modernidade foi posto em questão na pós-modernidade tendo como base as abordagens de Gilles Lipovetsky e Zygmunt Bauman. Ao debruçar-se sobre temas do cotidiano, Lipovetsky oferece uma visão filosófica e sociológica do tempo atual traçando um perfil da sociedade contemporânea. As descrições que Lipovetsky oferece do nosso tempo ajudam a compreender como a sociedade do prazer e bem-estar dissolve os valores deixados pela modernidade, ocasionando um universo sem referências, sem sentido e sem objetivo, esvaziando a noção de sujeito forjado pela filosofia moderna. Lipovetsky encara com otimismo esse tempo, não o considerando “o coveiro da razão”, e trabalhando com a ideia de que o objeto (mercadorias de consumo, mídia) não tem poder sobre o homem. As coisas materiais praticamente perdem a importância justamente pelo fluxo oferecido e provocado pelas escolhas e variedades. Bauman, em contraposição vai afirmar que nesse universo de escolhas, o sujeito não se encontra livre; existe sim certo fetiche da mercadoria, que encanta e faz o indivíduo preso na própria escolha, sem liberdade de não escolher.
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