CONFIGURAÇÕESPOR UMA DEMOCRACIA PROFANADA: SACRALIDADE DA POLÍTICA A PARTIR DE GIORGIO AGAMBEN
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2019v10n20p825-835Palavras-chave:
Filosofia Radical, Giorgio Agamben, Democracia RadicalResumo
Este ensaio tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a democracia representativa e seus problemas ontológicos de não possibilitar aos seus sujeitos um agenciamento ativo e protagonismo nas escolhas de todo o processo democrático. Assim, por meio da filosofia radical de Giorgio Agamben intentamos extrair no pensamento do autor a crítica ao conceito de representação política e como sua aplicação pelo Estado Democrático de Direito funciona, ao contrário do que se pretende nas Constituições firmadas pelos próprios Estados, numa barreira, ou nos termos agambenianos, numa sacralização do espaço político, que tem por objetivo a separação. Esta separação - o relegere – funciona então como dispositivo de poder para cercear o protagonismo político e limitá-lo à determinados agentes de poder.
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