CONFIGURAÇÕESPOR UMA DEMOCRACIA PROFANADA: SACRALIDADE DA POLÍTICA A PARTIR DE GIORGIO AGAMBEN

Autores

  • Bruno Morais Universidade Federal de Minas Gerais
  • Vitor Veríssimo

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2019v10n20p825-835

Palavras-chave:

Filosofia Radical, Giorgio Agamben, Democracia Radical

Resumo

Este ensaio tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a democracia representativa e seus problemas ontológicos de não possibilitar aos seus sujeitos um agenciamento ativo e protagonismo nas escolhas de todo o processo democrático. Assim, por meio da filosofia radical de Giorgio Agamben intentamos extrair no pensamento do autor a crítica ao conceito de representação política e como sua aplicação pelo Estado Democrático de Direito funciona, ao contrário do que se pretende nas Constituições firmadas pelos próprios Estados, numa barreira, ou nos termos agambenianos, numa sacralização do espaço político, que tem por objetivo a separação. Esta separação - o relegere – funciona então como dispositivo de poder para cercear o protagonismo político e limitá-lo à determinados agentes de poder. 

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Biografia do Autor

Bruno Morais, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Filosofia do Direito na Universidade Federal de Minas Gerais

Vitor Veríssimo

Bacharel em Direito pela Faculdade Mineira de Direito da PUC Minas. Mestrando em Ciências Sociais pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas. Bolsista pela CAPES.

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

Morais, B., & Veríssimo, V. (2019). CONFIGURAÇÕESPOR UMA DEMOCRACIA PROFANADA: SACRALIDADE DA POLÍTICA A PARTIR DE GIORGIO AGAMBEN. Sapere Aude, 10(20), 825–835. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2019v10n20p825-835

Edição

Seção

COMUNICAÇÕES/COMUNICATIONS