A NATUREZA HUMANA SEGUNDO O CORPUS HIPPOCRATICUM: ANÁLISE DO TEXTO A NATUREZA DO HOMEM

Autores

  • Juliana da Silveira Pinheiro UESC-BA

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n23p12-26

Palavras-chave:

Natureza Humana. Corpus Hippocraticum. Teoria Humoral. Filosofia da Medicina. Saúde.

Resumo

Este artigo visa analisar a concepção de natureza humana revelada no texto A natureza do homem, um dos escritos fundamentais do Corpus Hippocraticum para compreendermos essa questão na Medicina Hipocrática. Nele, é apresentada a Teoria Humoral, pela qual se defende que somos constituídos por quatro substâncias primárias, chamadas de “humores”, as quais sofrem influência do ambiente. O principal objetivo do autor é o de sustentar a tese de uma natureza humana física e variável, que se altera ao longo do tempo, sob a ação da água, da terra, do fogo e do ar, das estações do ano e das idades do indivíduo, realizando, assim, uma crítica às concepções atemporais metafísicas, bem como à perspectiva pré-socrática monista, vale ressaltar, de filósofos e médicos, que defendiam a composição da natureza humana por apenas uma substância. De acordo com Pólibo, o autor do texto, somente a compreensão de uma natureza composta por várias substâncias, e não apenas uma, poderia dar conta de explicar o aparecimento de doenças, a geração, a corrupção e a própria saúde.

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Biografia do Autor

Juliana da Silveira Pinheiro, UESC-BA

Graduada em Artes Plásticas e em Filosofia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, mestra em Filosofia pela mesma Universidade e doutora em Filosofia pela UFMG. Professora adjunta na Universidade Estadual de Santa Cruz-BA. E-mail: jspinheiro@uesc.br.

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Publicado

2021-06-18

Como Citar

Pinheiro, J. da S. . (2021). A NATUREZA HUMANA SEGUNDO O CORPUS HIPPOCRATICUM: ANÁLISE DO TEXTO A NATUREZA DO HOMEM. Sapere Aude, 12(23), 12–26. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n23p12-26

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER