A INTERPRETAÇÃO RICOEURIANA DA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE MARTIN HEIDEGGER
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n23p206-216Palavras-chave:
Hermenêutica; Dasein; CompreenderResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar a leitura ricoeuriana da hermenêutica filosófica elaborada por Martin Heidegger, pensador reconhecido por realizar o radical movimento hermenêutico da epistemologia para a ontologia. Segundo Ricoeur, a questão central nos estudos de Heidegger é o sentido do ser. É discorrendo sobre esse tema que o filósofo alemão altera e revoluciona a teoria do conhecimento, lidando com uma interrogação capaz de preceder a própria teoria e de abarcar o modo pelo qual um ser encontra o ser, antes mesmo de se opor a esse como um objeto que enfrenta um sujeito. Assim, a questão do mundo ocupa o lugar da questão outrem. Ao mundanizar o compreender, Heidegger o despsicologiza. E o primado da questão hermenêutica passa a conceber essa disciplina não como uma reflexão sobre as ciências do espírito, mas como uma explicitação do solo ontológico sobre o qual essas ciências podem ser edificadas. Sendo assim, a epistemologia é subordinada à ontologia. Com o desenvolvimento do pensamento heideggeriano, Ricoeur compreende o abandono do Dasein e aponta para a projeção de epistemologia subordinada à ontologia.
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