FILOSOFIA PACKTERIANA COMO PENSAMENTO DECOLONIAL:
outro modelo de humanidade
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2022v13n25p137-157Palavras-chave:
Decolonial; Filosofia Clínica; Singularidade.Resumo
Esse artigo traz como proposta inicial apresentar a Filosofia Clínica (FC) como uma elaboração alternativa e significativa a um outro modelo de homem e racionalidade. A Filosofia Clínica, que denominaremos de filosofia packteriana, tem em Lúcio Packter, brasileiro, gaúcho, o seu grande sistematizador. A partir dos 2500 anos da História da Filosofia e contando com a interdisciplinaridade dos saberes, Lúcio sistematiza uma proposta terapêutica existencial que tem na alteridade e na singularidade os constitutivos basilares para o diálogo com um novo modelo de ser humano. Um modelo que se vale de outras logicidades, racionalidades, por vezes não reconhecidas historicamente. É pensando nesse apelo histórico, lógico, que margeia a História do conhecimento que apresentamos dois grandes movimentos e dentro deles algumas operações:
- Primeiro o de apresentar uma construção histórica que traz no seu bojo, uma lógica instrumental, excludente. O que nos suscita a pergunta: que racionalidade e humanidade estamos falando? Segundo, e desdobramento da primeira, o de situar a Filosofia Packteriana como uma proposta decolonial, e assim sendo, uma proposta atual, capaz de concorrer enquanto modelo explicativo e elucidativo de outra forma de racionalidade.
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