ADOLFO CASAIS MONTEIRO E A FILOSOFIA LATENTE DA NOVA POESIA PORTUGUESA
Como situar Fernando Pessoa entre seus pares?
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p76-91Palavras-chave:
Hegel, Casais Monteiro, Fernando Pessoa, Poesia PortuguesaResumo
O artigo busca refletir sobre o ‘problema da unidade’ elaborado por Adolfo Casais Monteiro na sua tarefa, propedêutica, de situar Fernando Pessoa entre seus pares – Antero de Quental e Teixeira de Pascoaes – e junto à nova dimensão da poesia portuguesa. Para tanto, insiste Monteiro, primeiro precisamos demonstrar que existe uma filosofia latente, um nexo comum, que permeia os pensamentos desses autores – e nisto consiste o ‘problema da unidade’. A reflexão é, todavia, suscitada pela declaração de um outro pensador, igualmente arrebatado pela genial obra de Fernando Pessoa, a saber, Eduardo Lourenço; que, certa feita, afirmou que custava-lhe imaginar que alguém poderia um dia falar melhor de Pessoa do que ele mesmo. Em suma, provocado pela argúcia de Lourenço, a investigação busca, no próprio Fernando Pessoa, uma resposta para o problema da unidade colocado por Casais Monteiro.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
TERMO DE DECLARAÇÃO:
Submeto (emos) o trabalho apresentado, texto original, à avaliação da revista Sapere Aude, e concordo (amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora PUC Minas, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à Editora. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado e o (s) autor (es), empresas, instituições ou indivíduos.