TODA METÁFORA É META-METÁFORA:
Instrumentalidade e ruídos da linguagem em Hobbes e Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2023v14n28p805-811Palavras-chave:
Ruídos da Linguagem, Metáfora, Hobbes, NietzscheResumo
O texto aborda a visão de Thomas Hobbes e Friedrich Nietzsche sobre a linguagem e suas peculiaridades. Hobbes considera a linguagem como essencial para a comunicação e coesão social. No entanto, destaca quatro abusos da linguagem: a inconsistência no significado das palavras, o uso de metáforas, a propensão para mentir e o uso ofensivo das palavras. Já Nietzsche considera as palavras como metáforas que não refletem a verdade essencial dos objetos, mas são convenções criadas pelos seres humanos para representá-los. Nietzsche vê a linguagem como uma série contínua de sobreposições metafóricas, onde cada significante é uma representação simbólica do significado. Tanto Nietzsche quando Hobbes argumentam que a linguagem é intrinsecamente nebulosa, permitindo interpretações diversas e mau entendimento, mesmo quando as pessoas pensam que se comunicam claramente. Ambos, por caminhos distintos, oferecem perspectivas complementares sobre suas imperfeições e limitações para transmitir a verdade absoluta.
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