OS RITUAIS FÚNEBRES COMO SUPRASSUNÇÃO DA MORTE EM LEMBRANÇA VIVA A PARTIR DO CAPÍTULO 452 DA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2024v15n29p651-655Keywords:
Morte, Vida, Memória, SuprassunçãoAbstract
Esta comunicação tem como objetivo analisar o capítulo 452 da Fenomenologia do espírito, no qual Hegel aponta o velório como uma transformação da morte em uma recordação e, consequentemente, a conciliação entre vida, finitude e memória da consciência-de-si. Inicialmente, será apontado que a morte apresenta a negação natural da vida à consciência. Porém, a finitude torna o ser-para-si (o morto), um ser-para-um-Outro (o que vive o luto), por isso, cabe a essa outra consciência interromper a ação da natureza e promover a universalidade do morto mediante o funeral, pois, assim, ele é elevado à individualidade universal.
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