ENTRE A LIBERDADE E O MAL
As Concepções de Immanuel Kant e Paul Ricoeur sobre a Natureza Inerentemente Maligna
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2025v16n31p321-331Palavras-chave:
fenomenologia, mal, livre arbítrio, liberdade, hermenêuticaResumo
Este artigo examina as interpretações de Immanuel Kant e Paul Ricoeur sobre o mal, dando atenção à forma como ambos associam esse conceito com a liberdade humana e os fundamentos do livre arbítrio. O filósofo alemão postula que o mal é uma propensão inata com a própria razão racional, e essa perspectiva altera o entendimento tradicional do mal como uma corrupção externa. Em contraste, Ricoeur amplia essa visão por meio de sua hermenêutica, fenomenologia e análise simbólica, explorando como o mal está presente na linguagem e na cultura e como influencia a experiência humana como resultado. Dessa forma, ambos desestabilizam as concepções tradicionais de moralidade, culpa e redenção, sugerindo que o pensamento do mal é um aspecto intrínseco da experiência humana.
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Referências
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