COMO PENSAR A LIBERDADE A PARTIR DA SUBSTITUIÇÃO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2016v7n14p764

Palavras-chave:

Liberdade, Substituição, Heteronomia

Resumo

Outramente que ser estabelece uma diferença fundamental e pontua uma ruptura com Totalidade e Infinito no que diz respeito ao modo como a subjetividade é interpretada. Trata-se da noção central de substituição. Este não é, de modo algum, um conceito de fácil apreensão, e não encontramos no texto levinasiano uma formulação explícita daquilo que significaria substituir-se. No entanto, adotaremos aqui uma estratégia que nos permitirá uma aproximação que, em nosso modo de ver, torna possível uma forma interessante de abordar esse tema. A substituição traz consigo, de imediato, o problema da liberdade. Tendo em vista a sempre recorrente, e não menos problemática, discussão entre passividade e atividade, o que significaria pensar a liberdade a partir da substituição? Se substituir-se não se origina de um ato de liberdade do sujeito, deliberando para si mesmo a decisão de sacrificar-se por outrem, o que seria tal substituição e qual o sentido de ainda falarmos em liberdade nesse contexto? Buscaremos defender que o conceito levinasiano de substituição deve ser pensado em conjunto com o de liberdade, pois a liberdade é simultaneamente derivação da heteronomia e origem da possibilidade de toda ação.

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Biografia do Autor

Diogo Villas Bôas Aguiar, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria

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Publicado

2016-12-26

Como Citar

Aguiar, D. V. B. (2016). COMO PENSAR A LIBERDADE A PARTIR DA SUBSTITUIÇÃO?. Sapere Aude, 7(14), 764–772. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2016v7n14p764

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: TEMÁTICA LIVRE/FREE SUBJECT