Mário, Bandeira e Drummond, três poetas nacionalistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.n30p71-87

Palavras-chave:

Estética. Ideologia. Poesia. Modernismo.

Resumo

Por meio deste artigo, pretendemos analisar como os projetos estético e ideológico do Modernismo brasileiro propiciaram, em virtude de seu caráter experimental, o surgimento de vertentes do nacionalismo completamente distintas entre si. Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira nos fornecerão exemplos dessa multiplicidade, por intermédio de alguns de seus poemas, publicados entre as décadas de 1920 e 1930.

Palavras-chave: Estética. Ideologia. Poesia. Modernismo.

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Biografia do Autor

Paulo Henrique Araújo, IFMG

Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (2018); Mestre em Estudos da Linguagem (2013), Licenciado em Língua Portuguesa (2010) e Bacharel em Estudos Literários (2010) pela Universidade Federal de Ouro Preto. Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, IFMG - Campus Bambuí. Pesquisador das áreas de Letras e de Literatura.Tem interesse pelas pesquisas relacionadas ao Modernismo Brasileiro, aos acervos literários, à memória cultural, às poéticas da modernidade e aos gêneros textuais autobiográficos, enfatizando o trabalho com a correspondência de Mário de Andrade.

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Publicado

2017-07-13

Como Citar

Araújo, P. H. (2017). Mário, Bandeira e Drummond, três poetas nacionalistas. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, (30), 71–87. https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.n30p71-87