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Chamada para publicação - Tema: Mulheres imigrantes e refugiadas na literatura: vozes, deslocamentos e resistência

2025-06-06

Tema: Mulheres imigrantes e refugiadas na literatura: vozes, deslocamentos e resistência

“O subalterno pode falar?” — essa interrogação de Gayatri Chakravorty Spivak segue ecoando em contextos nos quais vozes femininas são silenciadas ou traduzidas por narrativas hegemônicas. Quando se trata de mulheres imigrantes e refugiadas, especialmente aquelas oriundas de contextos marcados por guerras, crises humanitárias, perseguições políticas ou desigualdade estrutural, torna-se ainda mais urgente escutar suas histórias e refletir criticamente sobre os regimes de visibilidade que moldam suas experiências.

Este número dos Cadernos CESPUC propõe reunir artigos que investiguem, sob diversas perspectivas, as trajetórias, desafios e estratégias de resistência de mulheres em situação de migração forçada ou voluntária. Chimamanda Ngozi Adichie em um de seus mais famosos TED Talks, nos lembra que “a história única cria estereótipos. E o problema com os estereótipos não é que eles sejam falsos, mas que são incompletos”. Partimos dessa consciência crítica para pensar a pluralidade de histórias e olhares sobre o feminino migrante, visibilizando experiências que atravessam fronteiras, idiomas e corpos.

Convidamos pesquisadores e pesquisadoras a submeterem artigos que explorem representações literárias escritas POR ou SOBRE mulheres imigrantes/refugiadas relacionadas a:

Interseccionalidades entre gênero, raça, classe, etnia e migração

Narrativas de vida, testemunhos, memória e literatura do exílio

Feminismos transnacionais e práticas de resistência

Acolhimento, integração e redes de apoio

Educação, linguagem e cultura em contextos de migração

Invisibilidades, estigmas e vozes subalternizadas

Saiba mais sobre Chamada para publicação - Tema: Mulheres imigrantes e refugiadas na literatura: vozes, deslocamentos e resistência

Edição Atual

n. 46 (2024): Auto-organização da vida: do orgânico ao social
					Visualizar n. 46 (2024): Auto-organização da vida: do orgânico ao social
Publicado: 2024-12-20

Edição completa

Editorial

  • Auto-organização da vida: do orgânico ao social

    Hugo Mari
    8-16
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p8-16

Ensaios

  • Vida, emoção e significação: uma reflexão à luz da teoria biocultural, de Jordan Zlatev

    Maria Luísa Rodrigues Sousa, Igor Amaral Vitral Hollerbach Athayde
    18-36
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p18-36
  • Intersubjetividade: pré-requisito para a dinâmica comunicacional

    Andréa Thimóteo Costa Cavalheiro , Thaís Cristina de Assis
    37-50
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p37-50
  • Corporificação do significado

    Larissa Gouveia Duarte
    51-61
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p51-61
  • Metonimicamente idealizados

    Daniel Ferreira Costa
    62-79
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p62-79
  • As categorias discursivas das narrativas orais sob a ótica da enação

    Marilene Gonçalves Dias Machado
    80-94
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p80-94
  • Ambiguidade e desambiguização na propaganda da Ótica Chilli Beans: uma análise de “grau”

    Leandro Martins de Sousa
    95-112
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p95-112
  • O discurso persuasivo e os apelos da pós-verdade em tempos de desinformação e de fake news

    Samuel Alexandre Pires
    113-134
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p113-134
  • O discurso do Pastor André Valadão sobre a comunidade LGBTQIAPN+ e as formações discursivas que o regulam

    Marcio Leonardo Lima Pereira, Carolina Lopes Marques
    135-152
    DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2024n46p135-152
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