ENTRE A METONÍMIA E A METÁFORA: UM OLHAR DE FRONTEIRAS SOBRE VINTE E ZINCO DE MIA COUTO
Palavras-chave:
Vinte e Zinco. Mia Couto. Metáfora. Metonímia. Ficção. Memória. Moçambique.Resumo
Este estudo pretende discutir de que forma as fronteiras entre ficção (metáfora) e memória (metonímia), na obra Vinte e zinco, de Mia Couto, contribuem para a compreensão do projeto de nação que se delineia no romance. Muito mais do que uma narrativa para comemorar uma data, o texto se apresenta como uma representação de linguagem, capaz de compor um painel crítico que remonta à reconstrução das raízes culturais de Moçambique.
Downloads
Referências
BARTHES, R. Crítica e verdade. Trad. Madalena de C. Ferreira. Lisboa: Edições 70, 1987.
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. Magia e técnica, arte e cultura: ensaios sobre literatura e história da cultura. 3. ed. Trad. Sérgio Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BHABHA, Homi K. O local da cultura.Trad. Myriam Ávila et a/. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998.
COUTO, Mia. Vinte e zinco. Lisboa: Caminho, 1999.
COUTO, Mia. Antes de tudo, a vida. Entrevista a Rodrigues da Silva. Jornal de Letras. Lisboa, 10 mar., 1999, p.7.
COUTO, Mia. Vime e zinco: onze histórias de abril. Jornal de Letras. Lisboa, 7 abr., 1999, p. 24.
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. 4. ed.Trad. Luiz Roberto Salinas Forces. São Paulo: Perspectiva, 1998.
LEENHARDT, Jacques; PESAVENTO, Sandra Jatahy (Orgs.). Discurso histórico, narrativa literária. Campinas:Editora da Unicamp, 1998.
PESSANHA, José América Motta. História e ficção: o sono e a vigília. Narrativa: ficção e história. Rio de Janeiro: lmago, 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
The author detains permission for reproduction of unpublished material or with reserved copyright and assumes the responsibility to answer for the reproduction rights.