VER PARA NÃO CRER, DESVER PARA VISIBILIZAR

Autores

  • Wagner José Moreira PUC Minas

Palavras-chave:

O cego Estrelinho. Noventa e três. Os olhos fechados do diabo do advogado. Estórias abensonhadas. Mia Couto. Visibilidade. Ítalo Calvino. Dupla distância. Imagem crítica. Georges Didi-Huverman.

Resumo

Dando ênfase aos contos "O cego Estrelinho", "Noventa e três" e "Os olhos fechados do diabo do advogado", do livro Estórias abensonhadas, de Mia Couto, pretende-se evidenciar, nesta leitura, uma das necessidades dessa literatura: o desviar-se do caráter mimético para se valorizar a criação estética fundamentada no imaginário. Para tanto, acentuar-se-à o aspecto da visibilidade, sob a ótica de Ítalo Calvino; o aspecto da dupla distância e da imagem crítica, por meio do discurso de Georges Didi-Huberman, o que revelará uma escrita de fruição que busca constituir um mundo paralelo, transposto ao da realidade, sem negar esse último.

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Referências

CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhai das Letras, 1990.

COUTO, Mia. Estórias abensonhadas: contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998.

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Publicado

2017-05-11

Como Citar

Moreira, W. J. (2017). VER PARA NÃO CRER, DESVER PARA VISIBILIZAR. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, 1(11), 207–212. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/cadernoscespuc/article/view/14866