A pantomima de Regina: fragmento simbólico integrado à rede interdiscursiva de reciclagem memorialística
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2020n37p126-146Palavras-chave:
Memória histórica, Memória discursiva, Interdiscurso, Pré-discursoResumo
Este artigo se propõe a analisar um pontual acontecimento discursivo presente na entrevista de Regina Duarte, ex-secretária especial de cultura do governo brasileiro, para a emissora de televisão CNN Brasil, em 7 de maio de 2020. Mais especificamente, defende-se a hipótese de que a marchinha “Pra frente, Brasil”, cantada por Regina durante a entrevista, funcionou como um acontecimento discursivo sutilmente integrado a uma rede interdiscursiva que, no Brasil, continuamente reforça simbólicas reciclagens da memória histórica referente ao período da Ditadura Militar (1964-1985) por meio da atualização da memória discursiva. Para tanto, a partir de conceitos-chave dentro do quadro teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, desenvolve-se um percurso conceitual pautado, sobretudo, nas noções de memória histórica, memória discursiva, interdiscurso e pré-discurso.
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