O ano de 1993:
eros como resistência no prelúdio da ficção saramaguiana
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2022n40p156-174Palavras-chave:
Poesia, Eros, José Saramago, SemióticaResumo
Resumo: Última obra da fase poética saramaguiana, O ano de 1993 (1975), narra a jornada de pessoas contra a perseguição e a violência provocadas por forças autoritárias responsáveis por submetê-las ao controle e à hostilidade. No entanto, essa gente resiste e procura lutar coletivamente para reconquistar o seu lugar de direito. Um dos aspectos figurativizados como força auxiliadora desse povo é o amor, especialmente o relacionado ao erotismo. A propósito, o próprio corpo funciona sutilmente como meio de proteção e de alívio. A partir disso, o presente artigo pretende identificar e analisar o amor e o sexo na produção O ano de 1993, com o interesse de perceber a construção temático-figurativa do discurso, bem como o surgimento do efeito insólito dos acontecimentos. Para tanto, a Semiótica Discursiva greimasiana funciona nesta pesquisa como base teórica para a investigação, especialmente o nível discursivo do Percurso Gerativo de Sentido. Sendo assim, os estudos de Greimas e Courtés (2008), José Luiz Fiorin (2008) e Diana Luz Pessoa de Barros (2005) apresentam-se como fundamentais. Ademais, as referências literárias pautadas em Carlos Reis (2018), Horácio Costa (2020), Juan Arias (2003) e Octavio Paz (1994) são valiosas para a concepção crítica e analítica deste artigo.
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