A escrita enquanto inferno:
Saramago, Dante e a ironia de Lukács
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2022n40p38-51Palavras-chave:
Sujeito, Ironia, Épica, RomanceResumo
O presente trabalho, tem por objetivo, realizar uma análise da crônica “Sem um braço no inferno”, presente no livro, A bagagem do viajante (2017), do autor português, José Saramago, através do uso conceito de ironia enquanto reconhecimento da impotência do sujeito por si mesmo, cunhado por Gyorgy Lukács, em sua obra Teoria do Romance (2009). Nossa intenção, portanto, parte do pressuposto de revelar o como, o autor, faz o uso desta figura de linguagem, para representar o descontentamento do sujeito protagonista mediante ao caráter finito da vida humana, fazendo uso de uma margem alegórica de interpretação do conceito, de modo a incorporar a ironia enquanto personagem em sua ficção.
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