O amor possível em José Saramago
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2022n40p194-215Palavras-chave:
Literatura, Representação, Amor, MulherResumo
Neste artigo, veremos que as histórias de amor escritas por José Saramago em Memorial do Convento (1982) e História do Cerco de Lisboa (1989) consistem em uma reunião de sutis e amplas manifestações de sentimentos e afetos que formam as virtudes do contato íntimo entre homens e mulheres. Com isso, o que observaremos em Saramago é um amor materializado na possibilidade do viver porque, como o próprio escritor afirma no livro-entrevista de Juan Arias, Saramago: o amor possível, de 2000, o amor representado em suas narrativas é sempre “possível”, sem sofrimentos desmedidos ou tarefas irrealizáveis, distante, portanto, das representações mais convencionais que se prendem aos aspectos físicos e idealizadores das relações amorosas.
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