Pensando em poesia: uma análise das visões de poesia da antologia Poesia faz pensar
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n42p95-113Palavras-chave:
Antologia poética, Poesia, Leitura, EducaçãoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar as concepções de poesia existentes na obra Poesia faz pensar (2011), organizada pelo crítico literário, poeta e autor de obras de ficção juvenil, Carlos Felipe Moisés, buscando investigar como essas concepções são defendidas na antologia e se elas funcionam como um incentivo à leitura dos poemas escolhidos. Para tal, buscou-se analisar a composição da antologia, tendo em vista, principalmente, os nomes selecionados para compor a obra em análise. Ademais, analisou-se também a estruturação da obra, que está dividida em seções temáticas e que contém comentários de Carlos Felipe Moisés anteriores e posteriores ao conjunto de poemas que compõem cada seção. Selecionou-se alguns dos comentários do organizador para a realização de uma análise mais detida a respeito das noções de poesia que se deixam perceber na leitura de tais observações. As análises foram feitas com base nas concepções teóricas de Antonio Candido (2011), Émile Benveniste (1989), Marisa Lajolo (2001), Ivete Lara Camargos Walty (2008), Hélder Pinheiro (2007), entre outros autores. Na leitura realizada, concluiu-se que a antologia compõe uma importante ferramenta para o trabalho com a leitura de poemas em sala de aula, pois traz uma concepção de poesia como fruto da elaboração estética e da reflexão do poeta sobre as maneiras de escrita dos poemas, noções importantes para que os alunos entrem em contato com os modos de elaboração e não apenas com os conteúdos dos poemas, o que costumeiramente acontece no ambiente escolar.
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