Narrativa e Trauma em Vinte e Zinco, de Mia Couto
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n43p132-145Palavras-chave:
narrativa, trauma, processo colonial, Moçambique, história, memóriaResumo
Este estudo busca investigar como o romance Vinte e Zinco, do escritor moçambicano, Mia Couto (2014), encena as experiências traumáticas do período colonial vivenciadas pelas personagens da obra. Por meio de conceitos como melancolia e luto; e encenação e elaboração, pretende-se evidenciar a polifonia de vozes que permeia a obra, a ligação entre o discurso histórico e o discurso ficcional, e ainda destacar a heterogeneidade na construção identitária dos sujeitos ficcionais, que reivindicam seu lugar de fala, seu modo de narrar e de lidar com os traumas causados pela violência do processo colonial. Para fomentar nossa discussão, recorreremos aos estudos de Abreu (2018), sobre a teoria do trauma; e a Bhabha (1998), para compreendermos o conceito de “entrelugar”.
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