Trocando o próprio nome: identidade cultural e memória em “The headstrong historian”, de Chimamanda Ngozi Adichie

Resumo

Este artigo discute o registro ficcional do choque de culturas
decorrente da intervenção de missionários brancos em um clã
nigeriano, representados em “The headstrong Historian” de
Chimamanda Ngozi Adichie. As tensões entre o lembrar e o
esquecer são articuladas pelo conflito de gerações que nasce do
embate entre a tradição local dos mais velhos e a aculturação
dos mais jovens que é simbolizada, principalmente, pela troca
do nome tradicional por um nome inglês, condição que lhes é
imposta. Discute-se, ainda, as referências histórico-culturais
que recriam o trauma do colonialismo e seus reflexos em
tempos pós-coloniais, inseridas na narrativa por Adichie.
Palavras-chave: Identidade Cultural; Memória; História;
Colonialismo; Adichie.