A difusão da Escola Inglesa na América Latina: a EI e o discurso diplomático Brasileiro
Palavras-chave:
Teoria das Relações Internacionais, Escola Inglesa, Brasil.Resumo
O presente artigo pretende analisar a influência da Escola Inglesa no discurso diplomático brasileiro e, assim, em sua política externa. Nesse sentido almeja-se examinar a utilização desta abordagem teórica e de sua agenda de pesquisa na produção de conhecimento sobre relações internacionais e na prática diplomática do Brasil. Este artigo faz parte de um projeto de pesquisa que almeja analisar a difusão da Escola Inglesa entre as academias e a prática diplomática latino-americanas. Todavia, nesta fase preliminar da pesquisa, focaremos no tema específico supracitado: política externa e discurso diplomático brasileiro.Downloads
Referências
Referências Bibliográficas
ARBILLA, José María. Arranjos Institucionais e Mudança Conceitual nas Políticas Externas Argentina e Brasileira (1989-1994). Contexto Internacional, v. 22, n. 2, 2000, p. 337-385.
BARASUOL, Fernanda. Teorias de Relações Internacionais no Brasil: tendências e desafios no Ensino e na Pesquisa. Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, Porto Alegre. 2012.
BULL, Hedley. The Anarchical Society: A Study of Order in World Politics. London: Macmillan, 1977.
BUZAN, Barry. An Introduction to the English School of International Relations. Cambridge: Polity, 2014.
DUNNE, Tim. Inventing International Society: A History of the English School. New York: St. Martin, 1998.
_____. System, States and Society: How Does It All Hang Together. Millennium, vol.34, nº1, 2005, p. 157-170.
FONSECA JR. Gelson. Notas sobre a questão da ordem internacional. Contexto Internacional, v. 06, ano 3, 1987, p. 11-35.
_____. A Legitimidade e Outras Questões Internacionais. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
_____. O Interesse e a Regra: ensaios sobre o multilateralismo. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
GOFFREDO JUNIOR, Gustavo Sénéchal. Entre Poder e Direito: A tradição grotiana na política externa brasileira. Brasília: Funag, 2005.
HERZ, Mônica. 2002. O Crescimento da Área de Relações Internacionais no Brasil: In: Contexto Internacional, Rio de Janeiro, v. 24, n.1, pp. 7-40, jan/jun.
HIRST, Mônica (1992). "Relações Internacionais no Brasil como área de pesquisa". In: MICELI, S. (Org). Temas e problemas de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, IDESP.
HURRELL, Andrew. The Quest for Autonomy: the evolution of Brazil`s role in the International System, 1964-1985. Oxford University, DPhil Thesis, 1986.
JATOBÁ, Daniel. Los desarrollos académicos de las Relaciones Internacionales en Brasil: elementos sociológicos, institucionales y epistemológicos. Relaciones Internacionales, 22-fev/maio, 2013.
JULIÃO, Taís Sodrin. O Brasil no Mundo e o Mundo no Brasil: A Formação de Quadros, a Produção de Conhecimento e a Construção da Área de Relações Internacionais. 2009. 165 p. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Instituto de Relações Internacionais, Universidade de Brasília, 2009.
_____. A Graduação Em Relações Internacionais No Brasil. Revista Monções: Vol. 1 n. 1 – UFGD - Jul/Dez 2012.
LAFER, Celso. Comércio e Relações Internacionais. São Paulo: Perspectiva, 1977.
_____. Paradoxos e Possibilidades: Estudos sobre a ordem mundial e sobre a política exterior do Brasil num sistema internacional em transformação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
_____. Derecho y Legitimidad en El Sistema Internacional: Soberanía Nacional Y Comunidad Mundial. Estudios Internacionales, Abr-jun, 1989, p. 561-582.
_____ e FONSECA JR. Gelson. Questões para a Diplomacia no Contexto Internacional das Polaridades Indefinidas. In: FONSECA JR. Gelson e CASTRO, Sergio Henrique Nabuco de (orgs.). Temas de Política Externa Brasileira II: volume 1. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
LAGOS, Gustavo. Tendencias y perspectivas del estúdio de las Relaciones Internacionales: tareas para America Latina. Estudios Internacionales, 50 (April-June), 1980: 236-251.
LIMA, Maria Regina Soares de. A Economia Política da Política Externa Brasileira: uma proposta de análise. Contexto Internacional, ano 6, n. 12, 1990, p. 7-28.
LINKLATER, Andrew e SUGANAMI, Hidemi. The English School of International Relations: a contemporary reassessment. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
MOURA, Gerson. Autonomia na Dependência: A Política Externa Brasileira de 1935 a 1942. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
PINHEIRO, Letícia. Traídos pelo desejo: um ensaio sobre a teoria e a prática da política externa brasileira contemporânea. Contexto Internacional, v. 22, n. 2, 2000, p. 305-335.
_____, VEDOVELI, Paula . Caminhos Cruzados: Diplomatas e Acadêmicos na Construção do Campo de Estudos de Política Externa Brasileira, Política Hoje, vol. 21, n.1, pp. 211-254.
RIBEIRO, Andrea. Leituras Brasileiras sobre a Nova Ordem Mundial (1989-1994). Dissertação de Mestrado em História, Política e Bens Culturais, CPDOC/FGV-Rio. 2011.
SILVA, Alexandra de Mello e. O Brasil no Continente e no Mundo: Atores e Imagens na Política Externa Brasileira Contemporânea. Estudos Históricos, v. 8, n. 15, 1995, p. 95-118.
SOUZA, Emerson Maione de. A Contribuição e o Desenvolvimento da Escola Inglesa de Relações Internacionais. Dissertação de Mestrado, IRI/PUC-Rio, 2003.
SUGANAMI, Hidemi. British Institutionalists, or the English School, 20 Years On. International Relations, vol.17, nº3, 2003, p.253-271.
TICKNER, Arlene B. Los studios internacionales en América Latina: ¿Subordinacón intelectual o pensamiento emancipatorio? Bogotá: Universidad de los Andes, CESO, Departamento de Ciencia Política: Alfaomega Colombiana, 2002.
_____. Seeing IR Differently: Notes from the Third World. Millennium, v. 32, N. 2, 2003, p. 295-324.
_____. Latin American IR and the Primacy of lo prático. International Studies Review, V. 10, 2008, p. 735-748.
_____. Latin America: Still policy dependent after all these years?, in: TICKNER, Arlene B. WÆVER, Ole. International Relations Scholarship Around the World. Oxon: Routldge, 2009.
_____, CEPEDA, Carolina e BERNAL, José L. Enseñanza, Investigacíon y Política Internacional (TRIP) en América Latina. Universidad de los Andes, Facultad de Ciencias Sociales, Departamento de Ciencia Política, Documentos del Departamento de Ciencia Política, Nº.19, 2012.
TOMASSINI, Luciano. Los Estudios Internacionales en América Latina: algunas contribuciones. Estudios Internacionales, 52 (Oct-Dez), 1980: 545-552.
VIGEVANI, Tullo e CEPALUNI, Gabriel. Brazilian Foreign Policy in Changing Times: The Quest for Autonomy from Sarney to Lula. Maryland: Lexington, 2009.
WIGHT, Martin. Western Values in International Relations, in H. Butterfield and M. Wight (eds.), Diplomatic Investigations: Essays in the Theory of International Politics. London: Allen and Unwin, 1966.
_____. International Theory: The Three Traditions. London: Leicester University Press, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).