Por que as empresas brasileiras não são globalmente competitivas?
Abstract
Este ensaio trata da questão da competitividade e da internacionalização de empresas brasileiras. As mudanças econômicas e comerciais ocorridas em todo o mundo desde a década de 1980 foram acompanhadas pela emergência de novas empresas transnacionais, várias delas com origem em países em desenvolvimento. O Brasil, entretanto, parece não ter ainda gerado transnacionais em número, com porte e com presença global compatíveis com a dimensão e a diversidade de sua economia. O objetivo deste trabalho é apresentar a situação atual e discutir os fatores relacionados à baixa competitividade internacional das empresas brasileiras. Tomamos com base três modelos de referência, que, considerados em conjunto, permitem tratar os diversos níveis que determinam a competitividade das empresas. Concluímos que as empresas brasileiras podem ser internacionalmente competitivas se souberam fazer uso de vantagens de localização e estabelecer estratégias para fazer frente a fatores institucionais desfavoráveis. Além disso, é preciso que desenvolvam modelos mais robustos de negócios e de gestão e que iniciem um ciclo de aprendizado em ambientes mais abertos e competitivos.Downloads
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Published
2008-09-22
How to Cite
Caldas, M. P., & Junior, T. W. (2008). Por que as empresas brasileiras não são globalmente competitivas?. Revista Economia & Gestão, 7(14), 15–30. Retrieved from https://periodicos.pucminas.br/economiaegestao/article/view/14
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Section
Artigos