Decomposição dos efeitos idade, período e coorte de taxas de homicídios: uma análise por estados - 1981 - 1996

Autores/as

  • Ari Francisco de Araujo Junior

Palabras clave:

Decomposição, Ciclo de vida, Coorte, Homicídios, Mortalidade

Resumen

Após apresentar a evolução visivelmente diferenciada das taxas agregadas de homicídios por 100 mil habitantes de Minas Gerais e dos outros Estados da federação e as taxas de faixas etárias distintas para o Brasil, o artigo discute os três efeitos que influenciam a variação total de diversas variáveis socioeconômicas (entre elas as taxas de homicídios), que são: efeito idade, período e coorte. Nesse sentido, foram realizadas estimativas econométricas que possibilitaram a decomposição dos efeitos idade-período-coorte das taxas de homicídios dos Estados brasileiros utilizando-se metodologia proposta por Deaton (1997). As informações sobre corrências de homicídios foram tabuladas a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (Datasus). O resultado geral encontrado nos leva a crer que, nos Estados nos quais a tendência da taxa bruta é crescente, o efeito coorte (estrutural) é ascendente, ou seja, as coortes mais jovens apresentam taxas específicas de homicídios bem maiores que as coortes mais velhas. A situação inversa também é, em geral, verdadeira, pois quando os Estados apresentam tendência declinante das taxas de homicídios, o efeito coorte é descendente. Os resultados sugerem também que, para a maioria dos Estados, a curva idade-crime (ou a curva de risco) apresenta o formato de “U invertidoâ€? característico. Além disso, algumas implicações são discutidas.

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Cómo citar

Junior, A. F. de A. (2008). Decomposição dos efeitos idade, período e coorte de taxas de homicídios: uma análise por estados - 1981 - 1996. Revista Economia & Gestão, 2(3). Recuperado a partir de https://periodicos.pucminas.br/economiaegestao/article/view/115