Ã?guas brasileiras: a gestão integrada como mediadora do conflito de racionalidades no campo da gestão dos recursos hídricos

Autores/as

  • Adonai Teles
  • Marcelo Milano Falcão Vieira

Palabras clave:

Gestão de recursos hídricos, Racionalidade técnicomercantil, Racionalidade socioambiental

Resumen

Os objetivos deste artigo são delinear o conflito existente entre duas racionalidades presentes no campo organizacional da gestão dos recursos hídricos no Brasil e apresentar a gestão integrada como o elemento mediador desse conflito. A primeira das racionalidades, chamada técnico-mercantil, caracteriza-se pela hegemonia da dimensão econômica no modo de pensar os instrumentos de gestão dos recursos hídricos, pela hegemonia do discurso técnico no ambiente de gestão e por um viés privatizante dos recursos hídricos. A segunda – racionalidade socioambiental – rejeita o mercado como elemento central da gestão das águas e caracteriza-se pela utilização de instrumentos econômicos com propósitos educativos, pela preocupação com a sustentabilidade, pela manutenção da água como bem público e pela expansão da participação efetiva da sociedade civil1 na gestão integrada das águas. Acredita-se que a participação dos setores sociais mais identificados com a racionalidade socioambiental, principalmente as organizações ambientalistas, as associações de moradores, os pescadores e outros, influenciará o balanço de poder centrado hoje nos atores do campo que possuem os recursos financeiros e técnicos para orientar as discussões e fazer valer seus pontos de vista no campo.

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Publicado

2008-09-24

Cómo citar

Teles, A., & Vieira, M. M. F. (2008). Ã?guas brasileiras: a gestão integrada como mediadora do conflito de racionalidades no campo da gestão dos recursos hídricos. Revista Economia & Gestão, 5(10), 52–71. Recuperado a partir de https://periodicos.pucminas.br/economiaegestao/article/view/50