DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO A LUZ DAS TEORIAS TRADE OFF E PECKING ORDER
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.1984-6606.2015v15n41p135Keywords:
Agronegócio, Estrutura de Capital, Financiamento, Pecking order, Trade Off.Abstract
O estudo objetiva analisar os fatores determinantes da Estrutura de Capital das empresas brasileiras de capital aberto do agronegócio, com base na teoria do Trade Off e Pecking Order. A pesquisa caracteriza-se como descritiva, com análise documental e abordagem quantitativa. A amostra é composta por 54 empresas brasileiras do agronegócio de capital aberto. A análise compreendeu o período de 2009 a 2012 e os dados foram retirados do banco de dados da Thomson One Banker®. Os resultados da pesquisa indicam que quanto maior for o Tamanho e a Rentabilidade do Ativo Total das empresas brasileiras do agronegócio, menor é a concentração de utilização de recursos externos de curto prazo e maior é a utilização de recursos externos em um conjunto total como forma financiamento de seus investimentos. Além disso, as empresas rentáveis também utilizam mais os recursos externos de longo prazo. Por fim, as companhias de agronegócio com melhor Tangibilidade utilizam mais recursos externos de curto prazo e menos de longo prazo como forma financiamento de seus investimentos. Conclui-se que as empresas brasileiras do agronegócio de capital aberto, quanto ao seu endividamento, estão apoiadas tanto na teoria do Pecking Order como na teoria do Trade Off.