Grupos Reflexivos de Gênero para homens como estratégia de enfrentamento às violências contra as mulheres:

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2595-7716.2024v6p61-89

Palavras-chave:

Gênero, Masculinidades, Violência de gênero, Grupos reflexivos para homens, Representações sociais

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir os grupos reflexivos de gênero para homens representados judicialmente no âmbito da lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), como estratégia de enfrentamento às violências contra as mulheres, a partir de pesquisa de Mestrado realizada em 2022 e 2023, que se valeu de análise documental, observação sistemática e entrevistas semiestruturadas individuais com profissionais da 1ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra as mulheres de São Luís do Maranhão e com homens que participaram dos grupos realizados por esta Vara entre 2018 e 2023. Foram analisadas as representações sociais desses homens sobre relações de gênero, masculinidades e violência contra as mulheres no contexto doméstico e familiar, após participarem dos grupos reflexivos e as repercussões dessa experiência nas suas vidas, além das representações das/os profissionais sobre o trabalho realizado. Resultados: identificou-se que a participação dos homens nos grupos reflexivos repercute em mudanças nas representações sobre violência de gênero e em baixos níveis de reincidência em relação a novas ocorrências de retorno ao sistema de justiça, promovendo reflexos nas ações cotidianas, em diversas áreas da vida dos participantes. Existem desafios para a consolidação dos trabalhos com os grupos reflexivos, como a ampliação das equipes de facilitação, espaço físico adequado, formação continuada, supervisão e suporte, havendo esforços para consolidar uma política de Estado voltada às intervenções grupais com homens autores de violência e avançar na estruturação e qualificação dessa estratégia de intervenção no âmbito do sistema de justiça.

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Biografia do Autor

Edla Maria Batista Ferreira , PUC Minas

Mestra em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais-PUC Minas e Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA. Analista Judiciária-Psicóloga do Tribunal de Justiça do Maranhão, atuando na Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar-CEMULHER/TJMA.

Juliana Gonzaga Jayme , PUC Minas

Doutora em Ciência Sociais pela Universidade Estadual de Campinas. Professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais-PUC Minas. Experiência acadêmica na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana. Atua principalmente nos seguintes temas: Gênero, Corpo, Identidade, Cidade, Espaços Públicos, Trabalho. Pesquisadora do CNPq, processo 310477/2019-0.

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Publicado

2024-12-04