Prevalência de colonização de recém nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal por microrganismos multirresistentes e de importância hospitalar

Autores

  • Débora de Vasconcelos Campos PUC Minas.
  • Hoberdan Oliveira Pereira PUC Minas.
  • Flávio de Souza Lima PUC Minas.

Palavras-chave:

Recém-nascido. Unidade de Terapia Intensiva. Controle de Infecções.

Resumo

Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo exploratória e descritiva, realizado em uma
maternidade pública de Belo Horizonte, da rede FHEMIG, com capacidade para 20 leitos de
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os objetivos foram obter a prevalência de colonização dos
recém nascidos por microrganismos multirresistentes e analisar os resultados das culturas de
vigilância colhidos nestes pacientes, que estiveram internados na UTI-NEO, no período de janeiro a
dezembro de 2009, obtendo assim o perfil microbiológico da instituição. Este estudo foi aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG), no Parecer
n° 028/2010. Foram analisados 398 fichas, após critério de exclusão fizeram parte do estudo 208
recém nascidos, destes 51 (24,5%) foram colonizados por microrganismo multirresistente ou de
importância epidemiológica, a predominância no perfil microbiológico e de resistência foram a
Klebsiella pneumoniae MR (66,7%) e o Acinetobacter baumannii MS (21,6%), e ao avaliar o tempo
de permanência do recém nascido na UTI-NEO observou-se que quanto mais longa a internação
maior é a sua colonização por microrganismos multirresistentes ou de importância epidemiológica.
Todos os achados no estudo demonstram a importância de se manter as medidas de precaução
padrão aos pacientes internados na UTI-NEO, principalmente a higienização das mãos, e a
precaução de contato sempre que indicado, rever o tempo de permanência na unidade hospitalar sempre que possível, instituir a auditoria de antimicrobianos e a capacitação multiprofissional, estas
medidas visam minimizar a transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes e de
importância hospitalar e consequentemente a redução de Infecções Relacionadas à Assistência a
Saúde (IRAS).

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Biografia do Autor

Débora de Vasconcelos Campos, PUC Minas.

Enfermeira especialista em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Enfermeira do Núcleo de Risco da Maternidade Odete Valadares. Enfermeira do
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Risoleta Tolentino Neves.

Hoberdan Oliveira Pereira, PUC Minas.

Orientador. Enfermeiro Mestre em Enfermagem, Coordenador dos Cursos de Pós graduação Urgência, Emergência e Trauma e Terapia Intensiva
Adulto e Neonatal no Instituto de Educação Continuada PUC/MG. Enfermeiro do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Risoleta
Tolentino Neves. Enfermeiro da UPA leste da Prefeitura de Belo Horizonte.

Flávio de Souza Lima, PUC Minas.

Co-orientador. Médico Infectologista e Clínico Geral. Coordenador da Vigilância Hospitalar da Rede FHEMIG. Médico infectologista do Centro de
Treinamento e Referência Oreste Diniz. Médico Socorrista do transporte UNIMED. Filiado a Sociedade Brasileira de Infectologia.

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