Perfil epidemiológico e nível de conhecimento de pacientes hipertensos sobre hipertensão arterial: Bambuí, MG.

Autores

  • Dalton Paulo de Faria PUC Minas.
  • Marcilane Aparecida Fernandes Aguiar Lautner PUC Minas.
  • Roberto Queiroga Lautner PUC Minas.

Palavras-chave:

Hipertensão. Educação em saúde.

Resumo

A elevação da pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo
para doença cardiovascular. A hipertensão arterial (HA) apresenta custos médicos e
socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das morbidades associadas. No Brasil
a HA está relacionada com aproximadamente (40%) e (25%) dos óbitos relacionados a
acidentes vasculares encefálicos e coronários, respectivamente. O efetivo tratamento da HA
depende a intervenção médica, com terapia medicamentosa, e de medidas de educação em
saúde que visem conscientizar o paciente sobre seu problema. O presente estudo avaliou,
através de um questionário semiestruturado, o perfil epidemiológico e o nível de
conhecimento dos pacientes hipertensos sobre hipertensão arterial na equipe de saúde da
família (ESF) Etelvold Vieira de Lima na cidade de Bambuí-MG entre os meses de novembro
de 2011 e maio de 2012. Aproximadamente (80%) dos pacientes não tinham conhecimento
sobre a definição de hipertensão arterial e, quando afirmaram conhecer, não assinalaram de
maneira correta o significado de HA. Em adição, os entrevistados se mostraram confusos em
relação as principais complicações relacionadas ao não tratamento da HA, em especial à
problemas renais. Cerca de (50%) dos hipertensos apontaram não receber orientação a
respeito da doença e, nesta perspectiva, apenas 1 paciente informou ter recebido orientação do
profissional de enfermagem. Quando avaliados sobre o tipo de tratamento, (48%) dos pacientes faz uso de medicamento antihipertensivo em associação com dieta hipossódica e
aproximadamente (36%) associa antihipertensivos com dieta e atividades físicas moderadas,
por outro lado, (7%) não faz qualquer tipo de tratamento. A maior parte dos entrevistados
afirmaram ter melhorias na qualidade de vida após o inicio do tratamento antihipertensivo. Os
resultados encontrados demonstraram que os pacientes inseridos no estudo se consideravam
pouco orientados em relação a doença, o que reflete no pouco ou nenhum conhecimentos
sobre HA e as complicações correlatas à hipertensão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dalton Paulo de Faria, PUC Minas.

Acadêmico do 9o período do curso de Enfermagem – PUC Minas Arcos.

Marcilane Aparecida Fernandes Aguiar Lautner, PUC Minas.

Enfermeira, especialista em Enfermagem do Trabalho, Mestranda em Enfermagem pela UFMG.

Roberto Queiroga Lautner, PUC Minas.

Professor Adjunto do ICBS – PUC Minas, MsC em Farmacologia pela UFRJ, Doutor em Fisiologia pela UFMG.

Downloads

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES