Censos de 1872 e 1940

A transição para o trabalho livre e a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo

Autores

  • Ana Clara Alves Leite Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Guilherme Henrique Barbosa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Luiz Gustavo Santos Martins Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Marília Persechini Mendes Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Rafael dos Santos Vieira Universidade de São Paulo
  • Tallita Ertal de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Thamiris Fernandes Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Palavras-chave:

Palavra Censo, Mão de obra, Trabalho assalariado, Minas Gerais, São Paulo

Resumo

Este artigo compara a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo, no período pós-abolição, utilizando como fontes os censos de 1872 e 1940, que trazem dados sobre a composição étnica e racial do Brasil monárquico e republicano, respectivamente. Destaca-se, dessa forma, como a mão de obra empregada na transição para o trabalho assalariado, constitui o quadro social destes estados, visto que o estado de Minas Gerais, assim como a maior parte do país, empregou amplamente o trabalhador nacional, ao contrário de São Paulo, onde a mão-de-obra estrangeira foi dominante. Cabe ressaltar, que os dados estatísticos apresentados neste artigo contribuem para compreensão de um período marcado pelas mudanças e crises sociais significativas Pós-escravidão na História do Brasil.

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Biografia do Autor

Ana Clara Alves Leite, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Bacharel em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Guilherme Henrique Barbosa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduando em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Luiz Gustavo Santos Martins, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduando em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Marília Persechini Mendes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Bacharel em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Rafael dos Santos Vieira, Universidade de São Paulo

Pós-Graduando do Programa Lato Sensu MBA em Gestão Escolar da USP / ESALQ. Graduado Licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Tallita Ertal de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduada em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Thamiris Fernandes Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduanda em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

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Publicado

2021-12-23