MERCADOS DE BELO HORIZONTE - MG
passado e presente, resistência e transformação
Palavras-chave:
Mercados públicos, Refuncionalização urbana, Revitalização urbanaResumo
As cidades nasceram como espaços de troca, como ponto de recebimento do excedente produzido no rural. Neste contexto, as feiras e os mercados ocuparam uma posição relevante, tendo espaços destinados para a função das trocas, do comércio, que consequentemente permite a expressão das relações sociais desenvolvidas naquele espaço e/ou sociedade. Esta relevância reflete-se em Belo Horizonte, onde precisamente alguns mercados nasceram e evoluíram em conjunto com a cidade ao longo dos anos, representando uma centralidade onde se encontram. Muitos destes, também ao longo dos anos, foram do auge à decadência, precisando, assim, se reinventar e repensar seu modo de se apresentarem à sociedade para continuarem funcionando. São eles: Mercado Central, Mercado Novo, Mercado Popular da Lagoinha, Mercado Distrital do Santa Tereza, e Mercado Distrital do Cruzeiro. O presente trabalho tem como finalidade principal relatar brevemente a história destes espaços, que se entrelaçam com a história de Belo Horizonte, compreendendo, assim, o que representavam à época em que foram inaugurados, buscando entender qual é o estado destes mercados hoje. Para isso, este artigo irá se debruçar em uma revisão bibliográfica de conceitos relacionados ao tema que será aqui trabalhado, para fundamentação teórica, além de uma revisão bibliográfica para auxiliar na descrição dos mercados a serem mencionados neste trabalho. Figuras também serão utilizadas a fim de caracterizar os empreendimentos em questão.
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