LE SENS ET SA NATURE
une recherche d’enlacements et de mots
Keywords:
Sens, Philosophie du langage, LinguistiqueAbstract
Cet article traite de la question de la nature du sens dans le langage, avec une approche philosophique. Nous soulignons que le mot n'est pas directement lié aux objets qu'il nomme, mais à un réseau systémique de signes et de conventions constitué socialement, culturellement et historiquement dans chaque société. Nous discutons également du problème du solipsisme et comment une définition de la nature du sens est étroitement liée au certificat de l'expérience du monde vécue par le sujet. Plus loin, nous abordons la question du relativisme linguistique et établissons deux macro-possibilités pour la composition du sens : un courant doux et un courant dur. Nous proposons également une allégorie du Paradoxe du Stade pour expliquer la relative autonomie créatrice du sens dans le contexte de l'usage quotidien de la langue par les locuteurs. Enfin, nous soulignons que la réflexion offre des outils pour une analyse future et approfondie du problème.
Downloads
References
BERMAN, R.; SLOBIN, D. Relating events in narrative: A crosslinguistic developmental study. Mahwah, NJ: Erlbaum, 1994.
BORODITSKY, L.; SCHMIDT, L.; PHILLIPS, W. Sex, syntax, and semantics. In: GENTNER, D.; GOLDIN-MEADOW, S. (org). Language in mind: Advances in the study of language and thought. Cambridge, MA: MIT Press, 2003. p. 61-79.
BOWERMAN, M. Learning how to structure space for language: A crosslinguistic perspective. In: BLOOM, P.; PETERSON, M.; NADEL, L.; GARRETT, M. (org). Language And Space. Cambridge, MA: MIT Press, 1996. p. 385-436.
CARDOSO, E. N.; BUDAG, F. E. Relativismo Linguístico: Como a língua pode mudar nossos pensamentos. Revista da Graduação da Faculdade Paulus de Comunicação - FAPCOM, São Paulo, v. 14, n. 7, p. 98-113, 2021.
CASASANTO, D.; BORODITSKY, L.; PHILLIPS, W.; GREENE, J.; GOSWAMY, S.; BOCANEGRA-THIEL, S.; SANTIAGO-DIAZ, I.; FOTOKOPOULU, O.; PITA, R.; GIL, D. How deep are effects of language on thought? Time estimation in speakers of English, Indonesian, Greek, and Spanish. Annual Conference of the Cognitive Science Society. Chicago, 2004. p.186-191.
CASTRO, J. C. L. de. O inconsciente como Linguagem: De Freud a Lacan. CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 1-12, jul. 2009.
CUNHA, A. P. Contrastando Sapir (d)e Whorf na 'Hipótese Sapir-Whorf. Revista do SETA: XVI Seminário de Teses em Andamento, Campinas, v. 5, 2011.
CHOMSKY, N. Syntactic Structures. The Hague: Mouton, 1957.
CHOMSKY, N. Review of Skinner. Language, 35. 1959. p. 26-58.
CHOMSKY, N. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, MA: MIT Press, 1965.
CHOMSKY, N. Lingüística Cartesiana: um capítulo da história do pensamento racionalista. Petrópolis: Vozes, 1972.
CHOMSKY, N. Lectures on Government and Binding. Dordrecht: Foris, 1981.
CHOMSKY, N. Knowledge of Language: its origin, nature and use. New York: Praeger, 1986.
CHOMSKY, N. The Minimalist Program. MIT Press, 1995.
FARIA, D. L. DE; RODRIGUES, C. Linguagem, natureza humana e cognição: Wittgenstein e o problema mente-corpo. Ciências & Cognição, v. 16, n. 1, abr. 2011.
FERREIRA, R. C.; MOZZILO, I. Transferência conceitual: o relativismo linguístico na aprendizagem de segunda língua. Alfa: Revista de Linguística, São José do Rio Preto, v. 65, 2021.
FORQUIN, J. C. O currículo entre o relativismo e o universalismo. Educação & Sociedade, n. 47, dez. 2000.
FREGE, G. Sobre o sentido e a referência. Revista Fundamento, n. 3, 2012.
HUMBOLDT, W. K. von. Schriften zur Sprachphilosophie (Werke III). Darmstadt: WissenchaftlicheBuchgesellchaft, 2002.
HUMBOLDT, Wilhelm Karl von. Sobre el origen de las formas gramaticales y sobre su influencia en el desarrollo de las ideas – Carta a M. Abel Rémusat sobre la naturaleza de las formas gramaticales en general y sobre el genio de la lengua china en particular. Barcelona: Anagrama, 1972.
JARVIS, S.; PAVLENKO, A. Crosslinguistic influence in language and cognition. New York: Routledge, 2010.
JUNGLHAUS. T. O ANTIPLATONISMO DE NIETZSCHE. 2010. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.
KOUZNETSOV, B. História da Filosofia para Físicos e Matemáticos. Moscou: Naúka, 1974.
LACAN, J. J. Autresécrits. Paris: Seuil, 2001.
LACAN, J. J. Écrits. Paris: Seuil, 1966.
LOCKE, J. An essay concerning human understanding. London: Everyman’s Library, 1991.
LUCY, J. Language diversity and thought: A reformulation of the linguistic relativity hypothesis. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1992.
LUCY, J. A. Linguistic Relativity. In: Annual Review of Anthropology, v. 26, p. 291-312, 1997.
MALT, B.; SLOMAN, S.; GENNARI, S. Universality and language specificity in object naming. Journal of Memory and Language, v. 29, p. 20-42, 2003.
MALT, B.; SLOMAN, S.; GENNARI, S.; SHI, M.; WANG, Y. Knowing versus naming: Similarity and the linguistic categorization of artifacts. Journal of Memory and Language, v. 40, p. 230-262, 1999.
MARTINS, S. de C.; ZAVAGLIA, C. O relativismo linguístico dos nomes populares das espécies da fauna e da flora. Tradterm, v. 40, p. 227-249, 2021
MENEZES, J. C. Tradução, diferentes visões de linguagem, pós-estruturalismo e psicanálise: um diálogo. Littera Online, n. 8, 2014.
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de laperception. Paris: Gallimard, 1945.
MORENO, A. R. Wittgenstein e os valores: do solipsismo à intersubjetividade. Nat. hum. São Paulo, v. 3, n. 2, p. 233-288, dez. 2001.
OCKER, A. V. Entre o exótico e erótico: um diálogo sobre transgeneridade.Trama Bodoque, Juiz de Fora,v. 4, n. 148, 2022.
OCKER, A. V. Sínteses: entre o poético e o filosófico. Belém: Worges, 2022.
OLIVEIRA, J. A. de. Os sentidos da linguagem. Organicom, v. 5, n. 9, p. 77-89, 2008.
ORLANDI, E. P. O lugar das sistematicidades linguísticas na análise de discurso. In: DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 10, n. 2, 2019.
ORLANDI, E. P. Análise do Discurso em suas diferentes tradições intelectuais: o Brasil. In: SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO. 2003, Porto Alegre, RS. Anais. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
PAVLENKO, A. Bilingualism and emotions. Multilingua, v. 21, p. 45-78, 2002.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. 5. ed. São Paulo: Pontes. 2002.
PLATÃO. Crátilo. Belém: Editora Universitária UFPA, 2001.
RODRÍGUEZ, A. M. Universalismo e relativismo linguístico. Revista Philologus. Rio de Janeiro, 2007.
SAPIR, E. A linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1980
SAPIR, E. A Linguagem: Introdução ao estudo da fala. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1954.
SAPIR, E. Conceptual categories in primitive languages. In: Science, Washington, v. 74, 1931.
SAPIR, E. The status of linguistics as a science. In: Language, Washington, v. 5, p. 207-214, 1929.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix. 2012.
SILVA, C. A. de F. A Estrutura do Sentido: Goldstein e Merleau-Ponty. In: Trans/Form/Ação, Marília, v. 35, n. 3, p. 133-156, set./dez. 2012.
SILVA, E. I. C. da. Diferenças entre filosofia e ciências. Belo Jardim: Academia Brasileira de Filosofia, 2019.
TOURINHO, F. S. V. Tire o racismo do seu vocabulário: Glossário de palavras racistas e suas substituições. Florianópolis: UFSC, 2022.
VYGOTSKY, L. Thinking and Speech. In: The Collected Works of L. S. Vygotsky. Nova York: Plenum Press, 1987.
WHORF, B. L. Language, thought, and reality. 30. ed. Cambridge: MIT Press, 1978.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.
ZAVAGLIA, Claudia. Cromônimos no italiano e no português do Brasil: uma análise comparativa. 1997. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
ZAVAGLIA, C.; MARTINS, S. de C. Simetrias e assimetrias na representação linguística: o caso das unidades lexicais formadas por nomes de cores. In: Revista do GEL, v. 13, n. 1, p. 11–30, 2016.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).