NOSSA SENHORA, ROGAI POR NOSSAS DITADURAS
Os jubileus de Fátima e de Aparecida sob o Estado Novo salazarista e sob a ditadura civil-militar brasileira (1967)
Palavras-chave:
Igreja Católica, Ambivalências, Nossa Senhora, Salazarismo, Ditadura civil-militar brasileiraResumo
Em 1967, a Igreja Católica celebrou os 250 anos de Nossa Senhora Aparecida no Brasil e os 50 anos de Nossa Senhora de Fátima em Portugal. Naquele contexto, ambos os países lusófonos viviam sob ditaduras e as festas religiosas receberam conotações políticas que, em certa medida, conformam a legitimidade dos regimes que vigoravam nesses dois países. Ao mesmo tempo, o envolvimento do Vaticano na celebração dos jubileus também expõe as ambivalências do pontificado de Paulo VI e da relação com os regimes autoritários após o Concílio Vaticano II (1962-1965). Portanto, a partir da celebração dos Jubileus de Aparecida e de Fátima em 1967, o principal objetivo deste artigo é compreender as relações ambivalentes que a Igreja Católica manteve com o salazarismo e a ditadura civil-militar brasileira nos anos 1960 e o lugar da figura de Nossa Senhora no imaginário político dos dois países.
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Referências
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2024-12-17
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