DA REVOLUÇÃO HAITIANA AO CAPITALISMO RACIAL
a atemporalidade das práticas de resistência à opressão em Rituals, Runaways, and the Haitian Revolution
Palavras-chave:
Resenha, Revolução Haitiana, Resistência, Solidariedade racialResumo
Tendo como objeto de análise a obra Rituals, Runaways, and the Haitian Revolution: Collective Action in the African Diaspora, escrita no ano de 2021 pela Professora Assistente de Estudos Africanos na Universidade da Carolina do Norte, Crystal Nicole Eddins, a presente resenha focaliza a forma pela qual a autora tratou, em seu texto, do papel e da importância da emergente solidariedade racial entre africanos e crioulos para com o sucesso da Revolução Haitiana. A defesa de que as comunidades maroon e o culto de rituais sagrados desempenharam um papel central no processo de conquista de soberania do Haiti é o que sustenta, na sua tese, o desafio à ideia de que a Revolução Francesa foi o grande e principal impulsionador da insurreição haitiana. Assim sendo, a obra de Eddins faz-se indiscutivelmente relevante para o debate historiográfico, principalmente no que diz respeito à descolonização no conhecimento sobre o tema.
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Referências
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