Conflitos entre a Arqueologia e a Arquitetura: o Templo Mayor na Cidade do México e o Pátio Franciscano em Olinda - DOI: 10.5752/P.2316-1752.2014v21n28p120

  • Rodrigo Espinha Baeta Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FA UFBA), Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE UFBA), Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA)
  • Juliana Cardoso Nery Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FA UFBA), Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE UFBA), Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA)
Palavras-chave: Escavações, Arqueologia, Intervenções no patrimônio edificado, Ruínas

Resumo

Este artigo visa a analisar ações que, nos últimos anos, têm provocado, em nome da Arqueologia, verdadeiras mutilações nos tecidos urbanos históricos. Avaliando-se duas polêmicas intervenções, almeja-se promover uma discussão sobre os conflitos gerados entre o desejo de se privilegiar a recuperação de vestígios soterrados da história em determinados sítios consolidados, em prejuízo da percepção do espaço arquitetônico e urbano. Os problemas poderiam ser assim formulados: até que ponto se justificaria a perda de fragmentos de tecido urbano preexistente, que compunham artisticamente a continuidade arquitetônica e urbanística de centros históricos reconhecidos pelo seu estado de conservação, em nome do estudo e, ou, exposição de ruínas e objetos vinculados a um período anterior e sepultados há séculos?

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Biografia do Autor

Rodrigo Espinha Baeta, Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FA UFBA), Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE UFBA), Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA)

Mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPGAU UFBA), especialista pelo Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Sítios Históricos (IX Cecre UFBA), arquiteto pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (EA UFMG), professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAU FBA), do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-Cecre UFBA) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA). Coordenador do MP-Cecre UFBA, diretor da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Anparq).

 

Juliana Cardoso Nery, Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FA UFBA), Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE UFBA), Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA)

Mestra e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPGAU UFBA), especialista pelo Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Sítios Históricos (IX Cecre UFBA), arquiteta pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (EA UFMG), professora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA) e do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-Cecre UFBA). Pesquisadora Associada do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFBA). Coordenadora Acadêmica da FAUFBA.

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Publicado
23-09-2014