PARA ALÉM DA NORMATIVIDADE:
o olhar dxs revisor@s sobre o léxico que não demarca gênero binário
Resumo
A escrita é o simulacro da sociedade. Ela reproduz, por meio de registros, a temporalidade, os interesses, os conceitos e os preconceitos sociais. Estes últimos contemplam, por exemplo, o binarismo (homem e mulher) construído socialmente e tão presente nos mais diversos textos escritos, reforçando a ideia restritiva da existência única e exclusiva de dois gêneros: macho e fêmea. Assim, existe a necessidade de uma discussão sobre a predominância heteronormativa, de viés machista, em textos e sobre como o olhar sensível do revisor de textos pode contribuir para essas questões contemporâneas. Por isso, pensando nesse papel importantíssimo desenvolvido pelo revisor de textos, este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a postura desse profissional em relação às marcações binárias de gênero em textos variados. Ademais, pretende compreender se a gramática pode ser aliada ou não do discurso, considerando as marcações “e”, “@” e “x” como libertadoras do binarismo machista e contribuir com as discussões sobre discurso machista e binarismo. Dessa forma, este estudo visa questionar quão significativo é contemplar a discursividade em detrimento das normas gramaticais, tendo em vista a existência de pessoas não binárias.
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