O ESTADO ATUAL DA CIRURGIA ROBÓTICA COLORRETAL

Autores

  • Larissa Gonçalves Rezende Universidade Federal de Minas Gerais
  • Eduardo de Aquino Médici Universidade Federal de Minas Gerais
  • Beatriz Deoti e Silva Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2236-0603.2019v9n18p1-11

Palavras-chave:

Robótica. Robótica versus laparoscópica. Cirurgia colorretal

Resumo

INTRODUÇÃO: Nas últimas quatro décadas, houve um crescimento da cirurgia minimamente invasiva e, mais recentemente, da cirurgia assistida por robô. Mesmo com esses avanços alcançando diversas áreas, a maioria das cirurgias colorretais ainda são feitas por via aberta decorrente dos desafios técnicos e das incertezas sobre os desfechos das novas técnicas no resultado da cirurgia do câncer retal. DESENVOLVIMENTO: Analisar viabilidade, segurança e eficácia da robótica, com ênfase às suas aplicações na cirurgia colorretal por meio dos resultados publicados das variáveis taxas de complicações; de conversão; de reoperação; de mortalidade; de desfechos funcionais nas esferas urinária, sexual e fecal e oncológicas de sobrevida global ou livre da doença. METODOLOGIA: Revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed e Cochrane. Os descritores foram “robotic”, “robotic versus laparoscopic” AND “colorectal surgery” e os estudos publicados selecionados foi a partir do ano de 2015. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante quando comparados os grupos da cirurgia robótica e laparoscópica nos quesitos de complicações e desfechos oncológicos. Não houve diferença significativa entre os grupos quando comparadas as complicações peri e pós-operatórias dos dois grupos. DISCUSSÃO: Na cirurgia robótica do câncer de reto, movimentos como o punho permitem destreza no manuseio da pelve. Embora permita recuperação, retorno à função intestinal normal e retomada da alimentação mais rápidos, os desfechos oncológicos são semelhantes pelas vias robótica, laparoscópica e aberta. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pela cirurgia robótica são positivos, no mínimo equivalente ao que se faz. Por ser uma nova tecnologia, torna-se necessário avaliar por meio de estudos de alta qualidade, prospectivos randomizados controlados, os desfechos da cirurgia robótica colorretal e acompanhar a evolução e as novidades da robótica que estão por vir.

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Biografia do Autor

Larissa Gonçalves Rezende, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Eduardo de Aquino Médici, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Beatriz Deoti e Silva Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2019-12-20