QUAL O LUGAR EPISTEMOLÓGICO DA PSICANÁLISE?

Autores

  • Flávio Fernandes Fontes Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • André Luis Leite de Figueirêdo Sales

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n2p760-775

Palavras-chave:

Estudos Freudianos Críticos, epistemologia, crítica, Estudos freudianos críticos

Resumo

Analisamos uma posição epistemológica autoatribuída por alguns
psicanalistas e a nomeamos como “Teoria da Singularidade Epistemológica
Absoluta da Psicanálise” (TSEAP). Ela consiste na ideia de que a psicanálise
não é espécie de nenhum gênero; não é ciência, não é filosofia, não é arte,
etc. Examinamos diferentes justificações para a TSEAP: 1) a descoberta de
um objeto inédito na história do saber: o inconsciente; 2) a invenção de
um novo método: a associação livre; 3) a invenção de um novo método
de produção de conhecimento: a metapsicologia. À luz da perspectiva dos
estudos freudianos críticos, realizamos um exame crítico dessas justificativas
e concluímos que nenhuma das justificativas se sustenta. Por fim, propomos
uma formulação diferente: a psicanálise não deve ser concebida como
uma espécie sem gênero, mas sim como uma espécie que pertence a vários
gêneros diferentes.

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Biografia do Autor

Flávio Fernandes Fontes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Psicologia e bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

André Luis Leite de Figueirêdo Sales

Psicólogo, doutorando em psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Assis/SP.

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Publicado

2021-09-25

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos