EFEITOS DE ESTABILIZAÇÃO EM UM CASO DE PSICOSE POR MEIO DO USO DE MÍDIAS SOCIAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2021v27n3p868-882

Palavras-chave:

Psicose, Mídias sociais, Centro de Atenção Psicossocial, Saúde mental, Corpo

Resumo

Na Contemporaneidade, a utilização de mídias sociais e de tecnologias voltadas para a interação social afetam os modos de subjetivação. Elas podem atuar como possibilidade de inserção social midiática, modos de representação da realidade e espaço de superexposição, em que os limites sociais aparecem ainda mais fluidos que nas interações face a face. Ainda que alijados do laço social, sujeitos psicóticos invariavelmente compartilham de tais tecnologias, uma vez que a não inserção na linguagem não impossibilita sua apreensão. Assim, este relato de experiência teve como objetivo articular as vivências ocorridas em um centro de atenção psicossocial, a partir de visitas observacionais sistemáticas e entrevistas informais, com o objetivo de analisar o uso das mídias sociais como suporte à possibilidade de extração do objeto a. Foi percebido que o uso de determinados artifícios oferecidos pelas mídias sociais pode servir a estabilizações momentâneas no tratamento da psicose.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago Humberto Rodrigues Rocha, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Psicólogo, Psicanalista, Doutor com dupla titulação em Psicologia Social (USP-SP) e pela pela Université de Rennes 2 (França). Professor Adjunto e Coordenador do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Fernanda Borges Barcellos, Universidade federal do Triângulo Mineiro

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Simon Mulinari Nascimento, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Graduando em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Downloads

Publicado

2021-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos